Penso não haver nenhuma contradição, dilema, entre progresso e valorização do passado, ou melhor, valorização da história e da cultura socialmente construídas; Este meu pensamento pode ser sustentado na observação de modelos estabelecidos em municípios menores que Pelotas, aqui mesmo no interior gaúcho, especialmente os localizados na região serrana do estado, ou indo mais adiante examinando alguns municípios do interior do estado de Minas Gerais. Em uns e outros a sociedade se organiza de forma a no presente construir a vida futura levando em consideração os feitos passados que preservados podem garantir um progresso sustentável onde o crescimento econômico se faça junto com o desenvolvimento social, claro defendendo o meio-ambiente.
Esta é uma discussão que em tempos de globalização, mecanismo criado para resolver a crise do capitalismo expressa na estagnação dos lucros desejados pelos que possuem os meios de produção, busca pelo pensamento único, onde a cultura é colocada a serviço da economia, estandardizar culturas e história em todos os lugares do mundo esta sendo feita em todas as partes do planeta. É portanto algo bem maior do que a visão pequena, simplória até, de quem só consegue ver uma divisão bipolar que coloca em lados opostos os petistas e os não-petistas. Primeiro porque vamos combinar isso sim é de um conservadorismo extremo, que alias pode ser visto no processo de empobrecimento que estamos vivenciando desde os finais dos anos 80 do século passado; Segundo que petistas e não petistas na medida em que se alternam na administração do município tem se mostrado enquanto projetos e concepção de organização social bastante similares – voltados para o mercado, atentos a responsabilidade fiscal sem preocupação alguma com os aspectos socio-ambientais; terceiro porque em Pelotas existe vida inteligente, autônoma, de gente que vive de seu próprio trabalho, no meu caso sou funcionário publico federal cujo ingresso no serviço publico se deu via concurso publico, que não querem viver esta falsa polêmica estabelecida entre os velhos conservadores e os conservadores novos.
Nossas reuniões vão continuar e saberemos em defesa dos interesses da cidade de Pelotas estabelecermos caminhos superando os obstáculos criados pelas praticas e discursos nazi-stalinistas baseados na mentira (que dita muitas vezes se transforma em verdade) e na desqualificação da fala daqueles que lançam um diferente olhar sobre o local e global.
Não nos consideramos os únicos capazes de atuarmos nesta frente, esta é uma preocupação que faz parte do nosso cotidiano, somos pessoas que trabalham com História, Cultura, Arte, Meio Ambiente, entre outros, e buscamos o diálogo com todas as pessoas independente de religião, etnia, gênero, classe social, time que torce, clube que freqüenta ou mesmo filiação partidária, desde que estas estejam interessadas em aprofundar um debate em torno do que desejamos para Pelotas enquanto a cidade na qual moramos e estabelecemos nossas relações sociais.
Existem questões que naturalmente se colocam em nossa pauta por exemplo:
Nossa cidade tem sido buscada para localizações de filmagens cinematográficas e publicitárias em função das caracteristicas da cidade que passa por seus imóveis históricos e do entorno destes que incluem o calçamento, estes inclusive recebem atenção do IPHAN e do Projeto Monumenta. No momento mesmo em que isto esta acontecendo são gerados empregos e renda para profissionais locais, empregos e rendas que podem se multiplicar na medida em que considerarmos que a difusão destas imagens podem fazer com que se desenvolva o que hoje esta sendo chamada de industria limpa ou seja o turismo, alias qual a posição do secretario de turismo do município frente a isso? quem sabe possamos descobri-la em um dos intervalos dos exercícios que este pratica com sua prancha de surf na praia do cassino.
Nos chama também bastante atenção o fato de que em sendo asfaltadas e as ruas acabam sendo impermeabilizadas o que em outras cidades tem sido a causa de cheias e enchentes que tem por conseqüência transtornos principalmente as camadas mais empobrecidas das cidades. Será que um estudo mais atento não nos dirá que este dinheiro é melhor aplicado nas áreas da cidade onde saneamento básico e urbanização se fazem mais necessários?
Pensamos também que buscar a reativação do porto de Pelotas, em sua atividade portuária é de um atraso absoluto; que navios atracariam por aqui? Dariam estes o mesmo movimento, tão intenso, que tem o nosso aeroporto? Ao contrario se buscarmos dar ao porto uma função histórico, cultural e artístico não acabaríamos aumento o movimento do aeroporto a renda e o emprego na cidade?
Voltaremos ao assunto.
Em tempo, considero que retrô é vermos nossa cidade com cada vez mais crianças abandonadas em nossas ruas; é vermos um grande percentual de nossa população, jovens talentosos, morrendo sobre o asfalto que escondem nossas pedras pelo uso de pedras, estas de crack. E tudo isso em nome da modernidade. Uma agora pós modernidade conservadora que quer uma cidade global construída pela mentalidade ainda escravocrata das frações da elite que lutam pelo poder local.
Não nos consideramos os únicos capazes de atuarmos nesta frente, esta é uma preocupação que faz parte do nosso cotidiano, somos pessoas que trabalham com História, Cultura, Arte, Meio Ambiente, entre outros, e buscamos o diálogo com todas as pessoas independente de religião, etnia, gênero, classe social, time que torce, clube que freqüenta ou mesmo filiação partidária, desde que estas estejam interessadas em aprofundar um debate em torno do que desejamos para Pelotas enquanto a cidade na qual moramos e estabelecemos nossas relações sociais.
Existem questões que naturalmente se colocam em nossa pauta por exemplo:
Nossa cidade tem sido buscada para localizações de filmagens cinematográficas e publicitárias em função das caracteristicas da cidade que passa por seus imóveis históricos e do entorno destes que incluem o calçamento, estes inclusive recebem atenção do IPHAN e do Projeto Monumenta. No momento mesmo em que isto esta acontecendo são gerados empregos e renda para profissionais locais, empregos e rendas que podem se multiplicar na medida em que considerarmos que a difusão destas imagens podem fazer com que se desenvolva o que hoje esta sendo chamada de industria limpa ou seja o turismo, alias qual a posição do secretario de turismo do município frente a isso? quem sabe possamos descobri-la em um dos intervalos dos exercícios que este pratica com sua prancha de surf na praia do cassino.
Nos chama também bastante atenção o fato de que em sendo asfaltadas e as ruas acabam sendo impermeabilizadas o que em outras cidades tem sido a causa de cheias e enchentes que tem por conseqüência transtornos principalmente as camadas mais empobrecidas das cidades. Será que um estudo mais atento não nos dirá que este dinheiro é melhor aplicado nas áreas da cidade onde saneamento básico e urbanização se fazem mais necessários?
Pensamos também que buscar a reativação do porto de Pelotas, em sua atividade portuária é de um atraso absoluto; que navios atracariam por aqui? Dariam estes o mesmo movimento, tão intenso, que tem o nosso aeroporto? Ao contrario se buscarmos dar ao porto uma função histórico, cultural e artístico não acabaríamos aumento o movimento do aeroporto a renda e o emprego na cidade?
Voltaremos ao assunto.
Em tempo, considero que retrô é vermos nossa cidade com cada vez mais crianças abandonadas em nossas ruas; é vermos um grande percentual de nossa população, jovens talentosos, morrendo sobre o asfalto que escondem nossas pedras pelo uso de pedras, estas de crack. E tudo isso em nome da modernidade. Uma agora pós modernidade conservadora que quer uma cidade global construída pela mentalidade ainda escravocrata das frações da elite que lutam pelo poder local.
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